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Um filme com Ricardo Dárin, bom só de ser com ele já vale a ida ao cinema. Mas esse post não é a sinopse do filme, e sim para falar sobre o que ele me fez refletir. É sobre um casal na meia idade que cria seu filho e quando o mesmo resolve criar asas, o casal se vê e não se enxergam mais.
É interessante perceber o que a vida corrida e seu cotidiano faz com as pessoas. Muitos de nós vivemos isso, convivemos com muitas pessoas e com aquelas que temos mais intimidade, são as que mais machucamos.
Às vezes muita intimidade separa, pois sabemos que sempre estará lá... será?
Acredito que quando a relação é consanguínea, dificilmente essa conexão acaba, porque sangue é sangue, mas quando se fala de relacionamentos interpessoais e principalmente sobre casais (aqui não entra gênero) o quanto é importante manter a gentileza e o respeito, mas principalmente se ver e ver o outro.
Não há amor que resista a falta de amor próprio, é preciso primeiro se amar para depois amar o outro.
Foi o que a protagonista fez, foi se reencontrar, amar outras pessoas, sentir a paixão novamente, se redescobrir... Pois imagino que aquela mulher, apesar de tudo (marido e filho do bem), em algum momento de sua vida se perdeu e se anulou, por escolha própria mas sem notar as consequências que viriam à partir do momento que seu objetivo (nesse caso, o que ela queria para o filho) não fosse concluído ou considerado.
É comum que os pais desejem para seu filho o melhor, mas nem sempre o “melhor” deles seja o que o filho escolhe e inevitavelmente a frustração vem, mas a vida é de cada um e nada podemos fazer.
Somos as consequências de nossas escolhas, e para escolher é preciso liberdade! Por mais dura que seja a realidade a “aceitação” é necessária para que o sofrimento seja menor ou até inexistente.
Vamos nos reconectar primeiro conosco e depois com as pessoas que nos são importante, assim a vida pode ter mais sentido ou ter mais sentido em sua vida.
P.S. esse filme ainda está em cartaz - fica a dica ;)